Napoleão Bonaparte assume o poder de Estado, na França, com o Golpe do 18 Brumário. A Constituição republicana é substituída por outra que concentra todo poder nas mãos do primeiro-cônsul, cargo que Napoleão passa a ocupar. Nesse período, conhecido como Consulado, Napoleão realiza obras de pacificação e de organização dos territórios franceses. Participa da redação do Código Civil, que confirma a vitória da revolução burguesa e influência a legislação de todos os países europeus no século XIX. Institui os princípios de igualdade jurídica, de propriedade das terras e das heranças, a tolerância religiosa e o divórcio.
Em 1804, é coroado imperador sob o nome de Napoleão I, Napoleão Bonaparte desenvolve uma política expansionista. Domina países europeus, estabelece uma aliança com a Rússia e declara bloqueio continental à Inglaterra em 1807. Em 1810, o império tem 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses. Forma-se uma coalizão europeia contra o poderio francês, e Napoleão é obrigado a abdicar, em 1814, após a derrota na campanha russa. Exilado por menos de um ano na ilha de Elba, retorna à França e reconquista o poder no curto ''Governo dos Cem Dias'', sendo derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo.
Em 1815, com a derrota de Napoleão, representantes das principais potências europeias reúnem-se no Congresso de Viena para redefinir o mapa da Europa e do mundo. Sob a liderança do Reino Unido, da Áustria, da Prússia e da Rússia, os territórios do Império Napoleônico são redistribuídos entre os países vencedores, restaurando dinastias e fronteiras alteradas pelas guerras napoleônicas. A Santas Aliança, organização política internacional, é fundada com o objetivo de deter novos movimentos revolucionários e garantir o equilíbrio de poder estabelecido entre as potências europeias.
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