Gêngis Khan (1155-1227) unifica tribos da Ásia Central (atual Mongólia) e inicia o Império Mongol. Entre 1211 e 1215 conquista a China. Volta-se para o oeste, atravessa a Pérsia em 1221 e, no fim do governo amplia seus domínios do Adriático ao Pacífico. Esses avanços são consolidados pelo seu neto Kublai Khan (1215-1294). Por volta de 1240, ele alcança o rio Danúbio, exercendo influência em boa parte da Ásia e Europa. Na China, Kublai funda a dinastia de Yuan, de 1280 a 1368, e torna Pequim um dos mais importantes centros mundiais. Impulsiona o comércio de caravanas, promovendo o intercâmbio Ocidente-Oriente. Os europeus começam, então, a importar seda e porcelana da China, além de conhecimentos técnicos, como a produção de explosivos à base de pólvora. Mas, em 1368, os mongóis são expulsos do território pela dinastia Ming, que fecha a rota da seda e o acesso chinês ao mundo mediterrâneo. Com a desagregação do império no século XIV, a população divide-se em tribos nômades, que passam a lutar entre si, o que enfraquece a defesa da Mongólia e leva o território a cair sob controle militar chinês em 1691.
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