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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A Idade Média

Depois da queda do Império Romano  do Ocidente, formou-se na Europa a civilização medieval.Os europeus viveram essa Idade Média do século V ao século XV.

Entre os século V e X houve uma enorme imigração, diversos povos europeus e asiáticos saíram em massa do território onde moravam e foram viver em algum lugar da Europa.Os romanos os chamavam de bárbaros.
A maioria desses povos eram eslavos, germanos, vikings e húngaros.
Em algumas oportunidades o encontro desses povos era pacifico já em outras o choque de cultura se deu por meio de guerra e dominação.
A decorrer desse episódio do inicio da Idade Média , a Europa começou a se dividir em 2 partes, a Europa Ocidental com forte influência latina e germânica e a Europa Oriental misturava a cultura grega com a de povos eslavos.



O Império Carolíngio
Desde a queda de Roma até o século VII, grande parte da Europa estava dividida em vários pequenos reinos formados pelos povos bárbaros.
A partir disso teve a primeira tentativa de se criar um grande império cristão e europeu.Isso foi obra da dinastia dos reis carolíngios, que viviam no reino Franco.
A primeiro grande feito dos carolíngios foi a vitória sobre os árabes.Os árabes foram derrotados na chamada batalha de Poitiers ( em 732 d.C. ), o general franco Carlos Martel derrotou os árabes, fazendo que com isso os árabes nunca mais conseguissem avançar em território europeu.

Mudanças Sociais e Econômicas
A mudança econômica europeia , depois da queda de Roma pode nos concluir que  a Europa estava vivendo uma nova fase histórica, a Idade Média.
A mudança começou pela população , a maioria das cidades perderam a importância pois as pessoas começaram a voltar ao campo para trabalhar novamente na terra assim aumentando a produtividade agrícola naquela época.Com isso a vida começou a girar em torno de grandes propriedades rurais cija os donos eram poderosos nobres. Essas grandiosas propriedades eram fazendas que produziam tudo oque sua população precisava.
Com tudo isso acontecendo naquela época , no fundo, os reis não tinham quase nenhum poder sobre suas terras pois os as propriedades produziam oque precisavam sem correr ao comércio com o "mundo exterior".
Todas essa mudanças construíram lentamente um novo tipo de produção econômica e de sociedade chamado feudalismo.

O Feudalismo


O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. De modo geral, a configuração do mundo feudal está vinculada a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras.

Império Árabe

  Oriundos do atual Cazaquistão, os otomanos chegam à Ásia Menor chefiados por Ertogrul (1190-1281), que funda uma dinastia no qual o sultão é o chefe civil, militar e religioso. Em 1281, Otman I inicia a expansão turca e empresta seu nome ao império. Ele e seus sucessores  unem os turcos da Anatólia num Estado militarista, que trava uma guerra santa contra Bizâncio e os cristãos dos Bálcãs.
  Por volta de 1400, seus domínios já se estendem do rio Danúbio ao Eufrates. Maomé II, o conquistador (1432-1481), anexa Constantinopla e invade os Bálcãs. Solimão I, o Magnífico (1494-1566), domina as áreas entre o mar Vermelho e a Crimeia e do Curdistão à Bósnia-Herzegóvina. O Império torna-se uma potência mundial. 
   A partir do século XVII vem a crise. A retração econômica e a superpopulação causam desemprego e fome. O desmembramento é inevitável. As guerras de 1768 e 1792 contra a Rússia pioram a situação. Entre 1800 e 1922, o Império fragmenta-se em razão da corrupção administrativa e da interferência da Rússia, da França e do Reino Unido em seus negócios.                                                                 
Nas Guerras Balcânicas, em 1912 e 1913, os otomanos são obrigados a ceder todas suas colônias europeias. Na I Guerra Mundial, perdem as possessões na África, na Arábia, no Iraque e na Síria. Em 1918, britânicos e franceses entram na capital, Constantinopla. Em 1922, o sultanato é abolido, e um ano depois, é proclamada a República da Turquia.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Cristianismo



  O Cristianismo nasceu com o desmembramento do Judaísmo, o mesmo aconteceu com o Islamismo. Naquele tempo o povo hebreu queria se livrar das mãos dos romanos. Judas Escariotes, líder rebelde, pensando que Jesus também fosse, entrega-o aos romanos pensando que Jesus faria uma revolta e expulsaria os de Jerusalém. Mas não foi exatamente isso que aconteceu, Jesus foi caçado e punido pelos romanos por se dizer Rei dos Judeus, pois o único rei ou deus que o povo devia adorar era o imperador.
   Seus apóstolos também foram caçados, condenados e expulsos da província. Muitos apóstolos se mudaram para Roma, eles não tinham lugares para evangelizar os ensinamentos de Jesus, evangelizavam nos porões e tavernas, como não havia luz, tinham que acender velas (dali vem o significado da vela).
 A população cristã foi aumentando e os imperadores consideravam-lhes criminosos, os cristãs que eram encontrados, eram presos , escravizados e tinham que lutar contra leões, gladiadores e até contra seus próprios companheiros nos anfiteatros (circo). Muitos foram mortos. Em 60 d.C., o imperador Nero pôs fogo em Roma acusando os cristãos. Em 313 d.C, os cristãos não foram mas caçados. E em 391 d.C. o imperador Teodósio decretou a oficialização do cristianismo a religião do Império Romano. Depois desse período começa a divisão do cristianismo, formando várias igrejas que até hoje nós conhecemos.

Império Romano


  O Império Romano é o maior e mais duradouro (27 a.C. – 476 e 1453) império da antiguidade. Tem início com a lendária fundação de Roma, em 753 a.C., por Rômulo e Remo, que segundo a lenda eram gêmeos e teriam sido abandonados bebês no rio Tibre, onde sobreviveram graças a uma loba que os amamenta. Historicamente, a formação e o povoamento de Roma se dão com o encontro de três povos da península itálica: os etruscos, os gregos e os italiotas. Roma foi dividida em três períodos: Monarquia, República e Império.
                                                  
                                                                    MONARQUIA
  Nesse período, a sociedade é dividida em patrícios (nobreza territorial e militar) e plebeus (artesãos e comerciantes), e o governo é exercido por um rei vitalício (até morrer) e pelo Senado, que congrega os patrícios. A centralização do poder pelos reis leva os patrícios derrubar a monarquia, em 509 a.C., e a implantar a República.
                                                                   REPÚBLICA
    
    Na república o órgão supremo é o Senado. Os senadores, vitalícios, supervisionam as finanças públicas, dirigem a política externa e administram as províncias. As funções executivas são distribuídas entre os membros da Magistratura, como os cônsules (embaixadores) e os tribunos da plebe. Os tribunos surgem da luta dos plebeus por direitos políticos. Entre suas conquistas se destaca a Lei das Doze Tábuas, em meados do século V a.C., quanto a legislação, então transmitida por via oral e manipulada pelos patrícios, passa a ser escrita e pública.

                                                                   EXPANSIONISMO

   A partir de 510 a.C., Roma dedica-se à conquista de toda península itálica. Em 264 a.C., o interesse pela Sicília põe os romanos em conflito com Cartago, dando início às Guerras Púnicas, das quais saem vencedores. Os séculos seguintes são de contínua expansão territorial. Os romanos conquistam a Macedônia e a Grécia, a Ásia Menor, o Egito, a Cirenaica (atual Líbia), a península Ibérica, a Gália (França), a Ilíria (Albânia), a Trácia, a Síria e a Palestina. As conquistas provocam mudanças. Roma deixa de ser agrária e torna-se mercantil, urbana e luxuosa. O Exército ganha poder e o escravismo se generaliza.

                                                               CRISE NA REPÚBLICA

  A população de Roma cresce e aumenta a tensão social. O governo adota a política do ''pão e circo'', distribuindo trigo e promovendo espetáculos gratuitos, o que continua até o Império. A partir do século II a.C., as reformas defendidas pelos irmãos tribunos Tibério e Caio Graco, em benefício de plebe, e as lutas entre patrícios e plebeus enfraquecem o Senado. O general Julio César forma uma aliança política com Crasso e o general Pompeu, e em 46 a.C. põe fim à República  e torna-se ditador. É assassinado dois anos depois. As disputas internas dividem os domínios entre seus três integrantes em 40 a.C.: Marco Antônio fica com o Oriente; Emílio Lépido, com a África; e Otávio, com o Ocidente. Graças a manobras do Senado e a uma guerra civil entre Marco Antônio e Otávio, Otávio conquista plenos poderes. Em 27 a.C., recebe o título de Augusto (filho divino), iniciando o império.

                                                                       IMPÉRIO

  Otávio Augusto fortalece seu poder com um exército de 300 mil homens. Depois de sua morte os outros governantes dessa dinastia são Tibério (14-37), Calígula (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54-68). Seguem-se a dinastia dos Flávio (69-96) e a dos Antônio (96-192), na qual o Império vive os séculos de ouro (séc. I e II). Roma atinge sua maior extensão territorial com Trajano, entre 98 e 117. Além de pacificar o Império, Adriano (117-138) faz uma reestruturação política e militar e codifica o direito romano. No reinado de Marco Aurélio (161-180), há grande progresso cultural.

                                                                    DECADÊNCIA

  Na dinastia seguinte, dos Severo (193-235), a fragilidade da economia, a desigualdade social, a corrupção e a politização do Exército começaram a abalar o Império. Com o fim da expansão territorial, o número de escravos diminuiu, afetando a agricultura e o comércio. O governo emite a moeda, desencadeando a inflação. A redução do Exército facilita a penetração dos bárbaros. A crise é acentuada com a popularização do cristianismo. Por negar a escravidão e o caráter divino do imperador e por criticar os hábitos romanos, ele inicialmente é combatido, mas torna-se a religião oficial do Império em 380. Em 395, o imperador Teodósio divide o território em Império Romano do Ocidente e do Oriente. O do Ocidente dura 80 anos, quando Roma é tomada pelos bárbaros. O do Oriente (Bizantino) estende-se até 1453, quando é tomada pelos turcos-otomanos.
  Entre os legados da civilização romana estão o latim (da origem ao francês, espanhol, italiano e português) e o direito romano, base do sistema jurídico ocidental. A arquitetura foi a arte mais desenvolvida. Mistura arcos etruscos e colunas gregas em obras que exaltam a nação, como o Coliseu e o Panteão de Roma.

Império Romano em sua máxima extensão.
                                    
                                                        JULIO CÉSAR (100 a.C.-44 a.C.)

    General romano. Um dos maiores líderes militares de Roma. Seu nome vira sinônimo de imperador. Nascido na aristocracia romana, inicia sua carreira política como advogado em 78 a.C. Em 60 a.C., forma o I Triunvirato com Crasso e Pompeu. Ganha fama, fortuna e poder ao conquistar a Gália e a Bretanha, entre 58 e 50 a.C. Após a dissolução da aliança política, enfrenta o Senado, conquista Roma e torna-se ditador em 46 a.C. Mas é assassinado dois anos depois na escadaria do Senado.


                                                          OTÁVIO AUGUSTO (63-14 d.C.)

  Primeiro Imperador romano. Após o assassinato do seu tio-avô,Julio César, interrompe os estudos militares para assumir o poder, mas enfrenta a oposição do Senado. Une-se a Marco Antônio e Lépido, com os quais conquista Roma. Lépido morre quando Otávio já havia vencido Marco Antonio. O Senado  dão-lhe em 27 a.C. o título de Augusto, o mesmo conferido aos deuses, o que marca o início do Império Romano. Com poder absoluto, estende o domínio romano aos rios Reno, Danúbio e Eufrates, proclama a Pax Augusta (paz e expansão mínima) e incentiva a cultura.
  

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Império Macedônio (359-31 a.C.)


  Com o vazio de poder deixado pelo declínio das cidades-Estados gregas, Felipe II, rei da Macedônia, inicia a conquista de Grécia e dá origem ao Império Macedônio. Felipe é assassinado em 336 a.C., e seu filho, Alexandre, O Grande assume o trono. Após dominar a região, parte para o Oriente, enfrenta e vence o Império Persa e forma um grande império, juntando Macedônia, Grécia Balcânica, Ásia Menor, Fenícia, Palestina, Mesopotâmia, Egito, Pérsia e parte da Índia. Alexandre estimula a fusão da cultura grega (helênica) com os povos conquistados do Oriente Médio, originando a civilização helenística. Seu polo irradiador é Alexandria, no desta do rio Nilo. Após sua morte, o império de dividiu em três reinos: Macedônia, Ásia Menor e Egito, logo após enfrenta várias até cair sob o domínio romano.

                                                  ALEXANDRE, O GRANDE (356-323 a.C.)


  Rei da Macedônia. Filho de Felipe II e da rainha Olímpia, nasce em Pela, antiga capital da Macedônia, região ao norte da Grécia. Dos 13 aos 16 anos, tem como preceptor o filósofo grego Aristóteles. Enquanto Felipe II está fora em uma expedição bélica, Alexandre lidera uma investida à atual Bulgária, vence os bárbaros locais e funda sua primeira cidade, Alexandrópolis. Assim, torna-se general com 16 anos. Assume o trono aos 20 anos, após o assassinato de Felipe. Nos 13 anos de reinado, conquista todo império. Funda mais de 70 cidades, várias com nome de Alexandria (uma até com o nome do seu cavalo, Bucéfalo), que servem para o intercâmbio comercial, com China, Arábia, Índia e África. Dessas, a mais famosa é a localizada no delta do rio Nilo, no Egito. Lá é criada o farol (terceira maravilha do mundo antigo) e a biblioteca de Alexandria, com 700 mil volumes, que torna a cidade um centro irradiador da cultura helenística. Casa-se com Roxana e tem um filho, Alexandre Aegus. Morre aos 33 anos, de febre, na Babilônia (capital do império).

Hebreus

     Também conhecidos como judeus ou israelitas , descendiam de um antigo povo semita que habitava a Arábia. Eram nômades pois estavam sempre se deslocando em busca de lugar para viver. Por volta de 1800 a.C. saíram da Mesopotâmia para ir para a região da Palestina ( onde hoje é o estado de israel ), e com armas tomaram posse das terras dos povos que habitavam aquela areá.
     Viver na Palestina era muito difícil naquela época pois a aguá era escassa a não ser nas margens do rio Jordão em que a terra é fertilizada, por causa do clima desértico os hebreus sobreviviam criando animais, como cabras e carneiros.
     Uma das principais características do povo hebreu era a religião, para começar eles eram monoteístas ( ou seja acreditavam em um só Deus ).
     Como pode-se perceber os hebreus eram diferentes de outros povos que acreditavam em vários deuses ( politeístas ). Eles acreditavam que foram escolhidos por Deus  para fazer uma aliança: se fossem obedientes aos mandamentos seriam protegidos , ao contrario disso seriam castigados.





Para ver um pouco a vida dos Hebreus veja esse vídeo:

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Grécia Antiga



 A antiga civilização grega surge entre os mares Jônico, Egeu e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. É formada por nômades de origem indo-europeia, como aqueus, jônios, eólios e dórios. As cidades-Estado (pólis), características da vida grega, aparecem no século VIII a.C. As duas mais importantes são Esparta (oligárquica e agrícola) e Atenas (democrática e comercial).
  Entre os séculos VIII e V a.C., ocorrem migrações de populações gregas a vários pontos do Mediterrâneo, como resultado do crescimento da população, das brigas internas e da busca por novas terras cultiváveis, isso ficou conhecido como Diáspora Grega. O conflito entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa resulta nas Guerras Médicas, vencida pelos gregos.
  Os gregos cultivavam oliveiras, trigo e vinhedos. Seu artesanato, especialmente era cerâmica, tem ampla difusão pelo Mediterrâneo. O comércio marítimo é a principal atividade econômica, que impulsiona o aparecimento de padrões monetários e da moeda de metal. A mão de obra escrava é a base econômica.
 Cada pólis tem a própria instituição política, organização social e divindade protetora. Os gregos criaram as Olimpíadas e desenvolveram a narrativa mitológica, a filosofia, a dramaturgia, a poesia, a história, as artes plásticas e a arquitetura. Entre os filósofos gregos estão Sócrates, Platão e Aristóteles. Na literatura, Homero escreveu a Odisseia e Ilíada. Dedicam-se também ao estudo das ciências, como astronomia, física, química, matemática, mecânica e geometria. Em sua religião politeísta, Zeus é o principal deus.
  Quanto à sociedade, Esparta é o maior exemplo da estrutura oligárquica da Grécia antiga. O comando cabe à classe dos esparciatas, que formam a minoria da população. Essa elite mantém o poder por meio do militarismo. Já Atenas é o exemplo de pólis democrática. A democracia ateniense se estabelece a partir de 510 a.C, com as reformas implantadas pelo legislador Clístenes.

                                                GOVERNO DE PÉRICLES (461-429 a.C)

  O governo de Péricles transforma Atenas num império naval e comercial. Estimula a literatura e as artes. Data desse período a construção do Pártenon, exemplo significativo da arquitetura grega.




                                                 GUERRA DO PELOPONESO (431-404 a.C.)

   A rivalidade entre as principais cidade-Estados gregas, Esparta (formou a Liga do Peloponeso) e Atenas (formou a Confederação de Delos), provoca a Guerra do Peloponeso, pela hegemonia do território grego. O estopim é um conflito comercial e marítimo entre Atenas e Corinto, aliada espartana. Os atenienses são derrotados. A Grécia é devastada, e começa a decadência de sua civilização, tornando assim um alvo fácil para a expansão do Império de Alexandre.


Império Persa


 De 539 á 331 a.C. comandados por Ciro II, os persas derrotam os medos, povo que habitava o planalto do Irã, e fundam o Império Persa, que com grande potência militar chega se estender do Egito à Índia. Realizam intensos intercâmbios comerciais e constroem estradas de pedras e canais para facilitar o transporte. Praticam a agricultura, a pecuária, o artesanato e a mineração. Implantam uma economia monetária, um sistema de pesos e medidas e instituem impostos fixos. Criam uma literatura diversificada, particularmente a religiosa. Seguem os preceitos de Zoroastro, fundador do zoroastrismo, religião monoteísta.

                                           
                                                               GUERRAS MÉDICAS



  O choque de interesses expansionistas entre gregos e persas na região do Mediterrâneo provoca as Guerras Médicas que se estende de 492 à 448 a.C. A I Guerra Médica tem início com o desembarque dos persas em Atenas, após conquistar a Jônia os invasores são derrotados. Na II Guerra Médica, os persas avançam de novo, incendeiam Atenas, mas acabam vencidos. Os gregos criam uma aliança marítima de defesa, a Confederação de Delos (junção de todas polis gregas para expulsar os persas). Na III Guerra Médica, os gregos reconquistam as ilhas do mar Egeu e a costa da Ásia Menor, tento assim o fim das Guerras Médicas e o início do declínio persa.






segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fenícios


  Um povo de origem semita que se estabeleceu na costa norte do mar Mediterrâneo (atual Líbano) por volta de 3000-146 a.C, os fenícios vivem em cidades-Estados independentes, como Ugarit, Biblos, Sídon e Tiro, governadas por um rei indicado pelas poderosas famílias de comerciantes, em um sistema político conhecido como talassocracia (governo do mar). Desenvolvem um sistema de escrita, depois modificado pelos gregos, que está na origem do alfabeto latino. Eles criam, também, técnicas de navegação e fundam colônias na costa mediterrânea, que servem de entrepostos comerciais como Cartago, no norte da África. Tiro é dominada pelos macedônios em 332 a.C e Cartago, tomada pelos romanos em 146 a.C, nas Guerras Púnicas.
Comércio Fenício







Egito Antigo

  Podemos dizer que o Egito Antigo foi o primeiro grande Império da história da humanidade. É localizado na África Setentrional e é banhado pelo Rio Nilo, que igual na Mesopotâmia usavam para irrigar as plantações mais distantes do rio. O Império Egípcio foi dividido em três fases, o Antigo Império (3200-2200 a.C.), o Médio Império (2000-1750 a.C.) e o Novo Império (1580-525 a.C).
 Na origem, a agricultura e o intercâmbio de produtos estimularam a sedentarização e a miscigenação das tribos da região, que formam um único povo. Durante o período Neolítico, surgem as cidades-Estados como Tebas, Mêfis e Tânis, que se relacionam em dois reinos, o Alto e o Baixo Egito, formam-se com a organização de clãs conhecidos como nomos. Em 3200 a.C. ocorre a unificação sob uma monarquia centralizada na figura do faraó. Por volta de 2700 a.C., constroem-se as pirâmides de Gizé. Em 2200 a.C., há uma crise de autoridade, e os nomarcas assumem o poder. 
 Os faraós retornam por volta de 2000 a.C. Nesse período, há incursões contra os beduínos e a conquista da mina de cobre e pedras preciosas. Mas     disputas internas e invasão hicsos, interrompem a expansão. Os estrangeiros são expulsos em 1580 a.C, e os egípcios se lançam na conquista de territórios que incluem Mesopotâmia, Síria, Palestina, Chipre, e as ilhas do mar Egeu. Mas sofrem assédio de gregos, filisteus, etíopes, e assírios.      

   Em 525 a.C., são dominados pelos persas e perdem a independência. Em 332 a.C, tem início o domínio romano, marcando a decadência final da civilização egípcia.
  Os egípcios atingem grande avanço científico e tecnológico. Elaboram o primeiro calendário lunar, lançam os fundamentos da geometria e do cálculo complexo, criam a escrita hieroglífica, desenvolvem técnicas de irrigação e de construção naval e erguem monumentais templos e palácios. Eram Politeístas, cultuavam deuses com formas humanas e de animais. O maior destaque de sua engenharia são as pirâmides de Quéops, Quéfren, e Miquerinos, conhecidas pelo nome dos faraós para os quais serviram de túmulo. Elas são as únicas das sete maravilhas do mundo antigo que ainda existem.





                                                                                                              

A Mesopotâmia

     A Mesopotâmia é uma região de planícies no Oriente Médio, entre os rios Tigre e Eufrates.As civilizações mesopotâmicas  eram ribeirinhas pois era difícil sobreviver no lugar, por que não havia florestas e em certas épocas quase nem chovia.Todos os anos esses rios transbordavam  e a água invadia uma extensa areá terrestre, já quando o nível dos rios voltavam ao normal, ficava uma grande região coberta de lodo.Esse lodo , por sua vez fertilizava as terras das margens dos rios, tornando-as muito férteis para a agricultura e para o cultivo de pastos.
         Essa aguá dos rios que ficava retida após a cheia formando pântanos  assim nesses pântanos criavam-se mosquitos que transmitiam doenças perigosas.O trabalho era muito duro, pois ele tinham que drenar os pântanos, cavar valas para levar a água para irrigar outros terrenos e também criar reservatórios de água  para usarem na época sem chuva.
          Os Sumérios
   Haviam vários povos na mesopotâmia mais os mais antigos eram os sumérios, que construíram as primeiras cidades da região , chamadas cidades-estado, pois cada uma delas tinha seu próprio governo.As maiores cidades, com Ur e Uruk, estavam cercadas de muralhas de pedras muito altas.Do lado de fora das cidades ficam os campos de cultivo, cultivados pelos camponeses que viviam dentro das cidades.Eles produziam trigo, pepinos, cebolas, legumes, e criavam bois, porcos e cabras.
       A Babilônia
     A Babilônia era uma enorme cidade-estado localizada perto do encontro dos rios Tigre e Eufrates.Ela era muito conhecida pois nela passava muitos mercadores carregando produtos do Oriente para o Ocidente, com isso esses comerciantes  ajudaram a enriquecer a Babilônia.

     O rei mais popular e importante da Babilônia foi Hamurábi.Por volta do ano de 200 a.C., por causa da guerra , Hamurábi comandou a conquista das cidades sumérias, essas cidades cidades começaram a ser comandadas por homens de confiança de Hamurábi.Assim, com todas essa cidades pagando impostos para a Babilônia ela se tornou a cidade mais importante da Mesopotâmia.
     O Código de Hamurábi era um conjunto de leis criada pelo rei e que estabeleciam  o domínio da nobreza na sociedade Babilônica.
     A principal ideia desse código era a do "olho por olho e dente por dente".É mais ou menos assim: se um nobre brigasse e cegasse  outro nobre, a lei dizia que esse não também deveria ser cegado.Mas essa lei só valia para pessoas da mesma classe social.
     A Cultura Mesopotâmica 
      Os criadores da cultura mesopotâmica foram os sumérios , já os babilônicos e os assírios(povo em que não citamos nessa postagem) aprenderam com eles e os imitaram em várias coisas, como por exemplo as técnicas de canalizar água, de construir cidades de tijolos, os conhecimentos científicos, os zigurates, a escrita cuneiforme e muitas outras coisas.
     Esses povos da mesopotâmia acreditavam que havia deuses que comandavam as forças do universo e até o destino dos homens.A religião era politeísta  e eles não acreditavam na vida após a morte, então o jeito era bajular os deuses para ter felicidade aqui na terra.
       A escrita cuneiforme
      Na mesopotâmia surgiu o sistema de escrita que é talvez o mais antigo de toda humanidade. Essa escrita foi criada na cidade Ur por volta de 3500 a.C..
      A escrita mesopotâmica era cuneiforme ou seja em forma de cunha, com um palito, a pessoa cunhava os símbolos na argila ainda macia.

Fontes:

Wikipédia
Brasil Escola
Info Escola
Nova História Critica

domingo, 25 de novembro de 2012

Primeira postagem: Explicando como funciona


        O nosso objetivo é alcançar pessoas de todas as idades interessadas em história em geral, atingir também a camada estudantil que está cursando o ensino fundamental e o médio para auxilia-los em trabalhos de aula, e também professores que procuram melhorar o dinamismo e o aprendizado de suas aulas.
O blog vai funcionar da seguinte maneira:
-Postarei assuntos,conteúdos históricos diversos todos os dias.
-As pessoas que estiver procurando um determinado assunto especifico entre em contato pelo e-mail mundo_historia@hotmail.com.br ou mundohistoriablogspot@gmail.com
-Após o pedido de um determinado assunto estarei postando o assunto que foi pedido(claro, pode até não ser no dia do pedido mais tentarei o mais rápido possível).
-Também o blog apresentara videos, dicas de séries,filmes,livros,revistas,sites e muitas coisas a mais.
-As postagens (conteúdos) terão inicio amanha dia 26/11 para a organização.
-De segunda a sexta das 12:00 às 12:30 vou estar no MSN(mundo_historia@hotmail.com.br) fazendo um bate papo para pessoas interessadas em algum conteúdo ou com algum pedido de postagem ou sugestão.
Espero vocês aqui amanha com o primeiro assunto postado...