Na origem, a agricultura e o intercâmbio de produtos estimularam a sedentarização e a miscigenação das tribos da região, que formam um único povo. Durante o período Neolítico, surgem as cidades-Estados como Tebas, Mêfis e Tânis, que se relacionam em dois reinos, o Alto e o Baixo Egito, formam-se com a organização de clãs conhecidos como nomos. Em 3200 a.C. ocorre a unificação sob uma monarquia centralizada na figura do faraó. Por volta de 2700 a.C., constroem-se as pirâmides de Gizé. Em 2200 a.C., há uma crise de autoridade, e os nomarcas assumem o poder.
Os faraós retornam por volta de 2000 a.C. Nesse período, há incursões contra os beduínos e a conquista da mina de cobre e pedras preciosas. Mas disputas internas e invasão hicsos, interrompem a expansão. Os estrangeiros são expulsos em 1580 a.C, e os egípcios se lançam na conquista de territórios que incluem Mesopotâmia, Síria, Palestina, Chipre, e as ilhas do mar Egeu. Mas sofrem assédio de gregos, filisteus, etíopes, e assírios. 
Em 525 a.C., são dominados pelos persas e perdem a independência. Em 332 a.C, tem início o domínio romano, marcando a decadência final da civilização egípcia.
Os egípcios atingem grande avanço científico e tecnológico. Elaboram o primeiro calendário lunar, lançam os fundamentos da geometria e do cálculo complexo, criam a escrita hieroglífica, desenvolvem técnicas de irrigação e de construção naval e erguem monumentais templos e palácios. Eram Politeístas, cultuavam deuses com formas humanas e de animais. O maior destaque de sua engenharia são as pirâmides de Quéops, Quéfren, e Miquerinos, conhecidas pelo nome dos faraós para os quais serviram de túmulo. Elas são as únicas das sete maravilhas do mundo antigo que ainda existem.

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