Oriundos do atual Cazaquistão, os otomanos chegam à Ásia Menor chefiados por Ertogrul (1190-1281), que funda uma dinastia no qual o sultão é o chefe civil, militar e religioso. Em 1281, Otman I inicia a expansão turca e empresta seu nome ao império. Ele e seus sucessores unem os turcos da Anatólia num Estado militarista, que trava uma guerra santa contra Bizâncio e os cristãos dos Bálcãs.
Por volta de 1400, seus domínios já se estendem do rio Danúbio ao Eufrates. Maomé II, o conquistador (1432-1481), anexa Constantinopla e invade os Bálcãs. Solimão I, o Magnífico (1494-1566), domina as áreas entre o mar Vermelho e a Crimeia e do Curdistão à Bósnia-Herzegóvina. O Império torna-se uma potência mundial.
A partir do século XVII vem a crise. A retração econômica e a superpopulação causam desemprego e fome. O desmembramento é inevitável. As guerras de 1768 e 1792 contra a Rússia pioram a situação. Entre 1800 e 1922, o Império fragmenta-se em razão da corrupção administrativa e da interferência da Rússia, da França e do Reino Unido em seus negócios.
Nas Guerras Balcânicas, em 1912 e 1913, os otomanos são obrigados a ceder todas suas colônias europeias. Na I Guerra Mundial, perdem as possessões na África, na Arábia, no Iraque e na Síria. Em 1918, britânicos e franceses entram na capital, Constantinopla. Em 1922, o sultanato é abolido, e um ano depois, é proclamada a República da Turquia.
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